
Para ministro da Fazenda, debate sobre propostas para mudar regras tributárias está maduro na Câmara e no Senado. Ele deu declaração na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista na semana passada
Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (16) que, se depender do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a reforma tributária será votada no Congresso Nacional no primeiro semestre deste ano.
O ministro deu a declaração em entrevista concedida em Davos, na Suíça, onde ocorre o Fórum Econômico Mundial.
Para o petista, já há “muita maturidade” no debate sobre a necessidade de mudanças nas regras tributárias na Câmara e no Senado.
“Nós queremos aprovar a reforma tributária. Ela é essencial para buscar a justiça tributária e para reinduztrializar o país, porque é a indústria que paga hoje quase um terço dos tributos no Brasil e responde por 10% da produção. Então, existe um desequilíbrio muito grande em relação à indústria”, disse Haddad.
O ministro lembrou que há duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs), uma no Senado e outra na Câmara, que vêm sendo discutidas pelos parlamentares e que a meta é chegar a um “texto de consenso”.
“Há uma discussão que já aconteceu, tem muito debate que já se realizou, duas propostas que estão chamando a atenção dos parlamentares e nós entendemos que o caminho é chegar a um texto de consenso e, se depender do governo, nós vamos votar no primeiro semestre a reforma tributária”, afirmou Haddad.


