
No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,08%, cotada a R$ 5,0745. Dólar
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O dólar opera em alta nesta sexta-feira (27), com os investidores à espera de dados de inflação nos Estados Unidos e ainda digerindo a desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA para saber os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
Às 9h49, a moeda norte-americana subia 0,1%, cotada a R$ 5,0795. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,08%, a R$ 5,0745. Com o resultado, a moeda acumula queda de 3,86% no ano e de 2,55% na semana.
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O que está mexendo com os mercados?
O mercado monitora atentamente os dados de inflação americanos que serão divulgados nesta sexta-feira para projetar os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
Os investidores digerem ainda o PIB dos Estados Unidos, que aumentou a uma taxa anualizada de 2,9% no quarto trimestre de 2022, desacelerando em relação ao terceiro trimestre (3,2%). No ano de 2022, o aumento foi de 2,1%, ante alta de 5,9% em 2021.
Os números voltaram a acender o sinal amarelo entre os investidores, já que com o cenário contínuo de pressão inflacionária e juros mais altos, a cautela com o risco de recessão nos Estados Unidos permanece. Segundo analistas, esse pode ter sido o último trimestre de crescimento sólido no país, antes de os efeitos defasados do ciclo mais rápido de alta de juros afetarem a economia norte-americana.
No ambiente doméstico, as atenções estão voltadas para os próximos passos do novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. O Conselho de Administração da empresa aprovou o nome do ex-senador para assumir o posto de forma interina – a indicação em definitivo ainda depende do aval da Assembleia de Acionistas, que deve se reunir em abril.
Os investidores devem seguir atentos às diretrizes estratégicas da atual gestão. Prates deve ter uma ação alinhada ao governo, e terá como desafio a paridade dos preços com o mercado internacional, aponta a comentarista Ana Flor – veja vídeo abaixo.
Ana Flor: Futuro presidente da Petrobras deve fazer uma ação alinhada ao governo
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