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Vendas no varejo do Brasil têm estabilidade em março, diz IBGE

Vendas no varejo do Brasil têm estabilidade em março, diz IBGE

Expectativa em pesquisa da Reuters era de baixa de 0,10% na comparação mensal e de avanço de 5,05% sobre um ano antes

O setor de varejo no Brasil encerrou o primeiro trimestre com estabilidade das vendas em março em relação ao mês anterior, em resultado que contrariou as expectativas de leve retração depois de dois meses de altas.

O dado informado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi melhor do que a expectativa em pesquisa da Reuters de queda de 0,1% no mês.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve aumento de 5,7%, contra projeção de alta 5,05% nessa base de comparação.

De forma geral, o varejo tende a apresentar resultado positivo neste ano, favorecido por um mercado de trabalho aquecido, aumento da massa salarial, inflação controlada e redução dos juros, o que beneficia principalmente atividades ligadas ao crédito.

No entanto, em março, entre as oito atividades pesquisadas, sete apresentaram resultado negativo. A maior queda foi em Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, de 8,7%, em resultado influenciado pela valorização do dólar.

“É algo muito influente nesse setor por conta das importações. Sempre que o dólar sobe em relação ao real, naturalmente há um aumento de preços que acaba afugentando a demanda neste grupo”, explicou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

A segunda maior queda no mês foi registrado pelo setor de Móveis e eletrodomésticos, cujas vendas recuaram 2,4%. “Como o setor teve um Natal menos intenso, acabou apostando no aumento de promoções, que fortaleceu as vendas nos meses de janeiro e fevereiro. Com essa base mais alta, em março a pesquisa registrou esse rebatimento”, disse Santos.

A única atividade a apresentar aumento das vendas foi Artigos farmaceuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, de 1,4%. De acordo com o IBGE, essa foi a terceira atividade com mais peso na pesquisa de março, e seu crescimento explica a estabilidade no resultado geral.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças; material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas recuou 0,3% em março sobre fevereiro.

As vendas de veículos caíram 1,4%, enquanto as de materiais de construção recuaram 0,4%.

Fonte: CNN Brasil

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