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Capital portuguesa ficou debaixo d´água nesta terça, com ruas e túneis alagados. Prefeitura local decretou alerta vermelho e pediu que população fique em casa. Municípios próximos também registraram enchentes. Chuvas fortes provocam enchentes em Portugal
Fortes chuvas que atingiram nesta terça-feira (13) Lisboa, em Portugal, causaram um cenário atípico na cidade e arredores, principalmente nesta época do ano, com enchentes, carros arrastados e transporte público suspenso.
A prefeitura de Lisboa chegou a pedir para que moradores da região ficassem em casa e ativou o alerta vermelho na cidade, com as seguintes medidas:
Serviço de bonde e ônibus municipais parcialmente suspensos
Serviço de trem totalmente suspenso
Aulas de escolas públicas canceladas
Pedido para que moradores evitem sair de casa
Pedido para que turistas evitem circular nas ruas
Pedido para que motoristas evitem ruas próximas ao rio Tejo
Avenida alagada em Oeiras, nos arredores de Lisboa, no início da manhã de 13 de dezembro de 2022.
Pedro Nunes/ Reuters
A chuva surpreendeu as autoridades do país por ser muito atípica para esta época do ano – o Hemisfério Norte entrará no inverno em 21 de dezembro, e enchentes são comuns apenas no verão. A prefeitura de Lisboa disse ter registrado 275 incidentes por conta da chuva, como:
Carros arrastados
Ruas, túneis e estações de trem inundadas
Lojas invadidas pela água
Restaurantes parcialmente submersos
Dez vias de acesso à cidade alagadas
Não havia registro de feridos ou vítimas até a última atualização desta notícia. Na semana passada, no entanto, uma pessoa morreu após a cave de vinhos em que estava ser inundada por chuvas que atingiram a cidade.
No município de Oeiras, a cerca de 18 quilômetros de Lisboa, o comércio foi fechado e um túnel ficou totalmente submerso.
O serviço de proteção civil da cidade prevê mais chuva forte na cidade e, por isso, disse que a situação em Lisboa deve demorar a ser normalizada. Outras regiões de Portugal, como o centro do país, também foram atingidas por chuvas fortes.
Portugal ainda se recupera de uma forte onda de calor recorde com centenas de focos de incêndio que atingiu o país e outras regiões da Europa Ocidental durante os meses de junho a agosto deste ano, com temperaturas nunca antes registradas em cidades como Londres e Paris.
Só em território português, mais de mil pessoas morreram.
