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Médica alerta sobre rotina acelerada e mudanças hormonais na saúde da mulher

Médica alerta sobre rotina acelerada e mudanças hormonais na saúde da mulher

Foto: Tiago Nunes


O número de mulheres afastadas do trabalho por estresse e ansiedade nunca foi tão alto. Dados da Previdência Social de 2024 mostram um aumento de 68% nos afastamentos por transtornos mentais, como ansiedade e depressão. A maioria dos casos envolve mulheres com idade média de 41 anos.

Entre carreira, família e autocobrança constante, o corpo feminino dá sinais de exaustão. “O cortisol é essencial para a sobrevivência, mas quando produzido em excesso, desregula todo o sistema. O grande desafio da mulher moderna é equilibrar produtividade e autocuidado, porque viver em alerta constante mantém o corpo em estado inflamatório e acelera o envelhecimento”, explica a ginecologista integrativa Dra. Patrícia Sanches.

A médica destaca que fatores como sono irregular, alimentação desequilibrada e estresse emocional também interferem no eixo hormonal. “Durante o sono profundo, há liberação de hormônios essenciais como GH, melatonina e leptina, que influenciam energia, imunidade e metabolismo. Dormir pouco ou mal reduz a produção desses hormônios, aumenta o cortisol e desequilibra todo o eixo hormonal”, afirma.

Outro ponto fundamental é o intestino. “É no intestino que ocorre a metabolização e o equilíbrio de diversos hormônios, incluindo o estrogênio. Quando há disbiose, podem surgir inflamações e sintomas como inchaço, TPM intensa e alterações de humor”, orienta.

Para Dra. Patrícia, desacelerar é uma escolha de cuidado e consciência. “Desacelerar não é parar, é se permitir viver no próprio tempo. Respeitar o próprio ritmo é escolher saúde e longevidade. A mulher que aprende a ouvir o corpo e honrar seus ciclos não envelhece, ela se transforma”, conclui.

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