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Por Gustavo Nicoletta, do Estadão
O ex-diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) Roberto Azevêdo afirmou que o momento entre Brasil e Estados Unidos é de oportunidade, mas com uma janela “efêmera”, que precisa ser aproveitada idealmente nos próximos três meses. As declarações foram dadas no Encontro Empresarial BR-US 2025, promovido pela Amcham.
Segundo Azevêdo, o governo do presidente Donald Trump deseja baixar os juros dos Estados Unidos, mas para isso precisa reduzir as pressões inflacionárias na economia. Além disso, precisa melhorar sua posição política antes das eleições legislativas do próximo ano, em particular diante da possibilidade de derrota nos questionamentos judiciais às tarifas de importação americanas.
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“O tema precisa ser resolvido, sob a perspectiva americana, antes de o processo eleitoral ganhar ímpeto”, disse Azevedo. “O horizonte de tempo é curto. A ideia é que encontremos soluções no curto prazo, nos próximos três meses. Seis meses vai depender, tem muita coisa no caminho”, afirmou.
Além de capitalizar as vulnerabilidades internas dos Estados Unidos, o Brasil também pode explorar o interesse geoestratégico do país, disse Azevêdo, mencionando a oferta de terras raras e minerais críticos.
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“O Brasil se posiciona como um parceiro preferencial seguro. Temos boas condições de negociar acordo com os EUA nesta área, inclusive com investimentos em processamento no Brasil”, avaliou.
Para ele, o Brasil deve adotar postura pragmática e transacional nas tratativas com Washington, ciente de que componentes políticos podem comprometer negociações em curso ou novas, citando como exemplo possíveis desdobramentos relacionados à Venezuela. As conversas não seguirão o roteiro tradicional de “pedidos e ofertas”, e tendem a se parecer mais a um “jogo de sedução interesseira”, disse Azevêdo.
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Segundo o ex-diretor da OMC, a rivalidade entre China e EUA é uma das maiores oportunidades para o Brasil no cenário atual. Os países são, respectivamente, o primeiro e o segundo maiores parceiros comerciais do país, com características distintas: a China é o principal destino das exportações brasileiras, vitais para o equilíbrio das contas correntes, e fonte crucial de investimentos em infraestrutura.
Os Estados Unidos, por sua vez, fazem investimentos sólidos, volumosos e orientados a setores de maior valor agregado no Brasil, e a parceria com os norte-americanos alavanca a credibilidade do País. Para Azevêdo, perder a conexão com qualquer um dos dois polos teria custos altíssimos ao Brasil. “Um não substitui o outro.”


