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Câmara dos Deputados da Argentina aprova megaprojeto de lei de Javier Milei

Câmara dos Deputados da Argentina aprova megaprojeto de lei de Javier Milei

Análise do documento foi marcada por manifestações e confronto com a polícia; itens ainda serão votados individualmente

A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou nesta sexta-feira (2), de forma geral, o megaprojeto de lei apresentado pelo governo de Javier Milei.

Na próxima terça-feira (6), os deputados irão votar cada um dos artigos do projeto. A próxima etapa do processo, então, será a análise pelo Senado.

O megaprojeto foi aprovado por 144 votos a favor e 109 contra. Eram necessários 129 votos a favor para que o documento passasse.

A proposta causou polêmica e críticas por abranger desde a política econômica até privatização de estatais. Uma das principais metas de Milei é fazer reformas estruturais no governo e na economia argentina.

Assim, o governo federal precisou fazer concessões e retirar alguns artigos para conseguir apoio no Congresso, já que tem minoria parlamentar.

Manifestações contra o megaprojeto
A análise pela Câmara Baixa foi marcada por protestos do lado de fora do Congresso, em Buenos Aires.

Na quarta (31) e quinta-feira (1°), os manifestantes entraram em confronto com a polícia, que usou gás de pimenta e balas de borracha. Além disso, fizeram diversos cordões humanos para dispersar as pessoas.

O que é o megaprojeto?
Conhecido também como “lei ônibus”, o megaprojeto tem mais de 500 artigos com reformas profundas.

O projeto recebeu esse apelido exatamente devido ao tamanho original: 664 artigos divididos em 10 títulos com temas diversos, como:

declaração de emergência pública;
desregulamentação da economia;
privatizações de empresas públicas;
alterações tributárias;
regimes de lavagem de dinheiro não declarados;
segurança;
defesa;
saúde;
justiça;
educação, entre outros.
Entre as concessões feitas pelo governo está a retirada do capítulo fiscal, que eliminou um ponto polêmico que regulava retenções, aposentadorias, lavagem de dinheiro, reversão de Imposto de Renda, entre outros pontos.

*com informações de Luciana Taddeo e Ignacio Grimald, da CNN

Fonte: CNN Brasil

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