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Comitê da Câmara dos EUA libera declarações fiscais de Trump

Comitê da Câmara dos EUA libera declarações fiscais de Trump


O ex-presidente foi o primeiro candidato em décadas a não liberar seus impostos e processou o comitê em um esforço para mantê-los privados. O ex-presidente dos EUA Donald Trump durante apuração dos votos da eleição de meio de mandato nos EUA, em 9 de novembro de 2022.
Andrew Harnik/ AP
Um comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, controlado por democratas, divulgou ao público seis anos de declarações fiscais do ex-presidente Donald Trump nesta sexta-feira (30), em uma ação extraordinária dias antes de os republicanos assumirem o controle da Câmara.
A divulgação dos documentos de Trump entre 2015 a 2020 encerra uma batalha de vários anos entre o ex-presidente republicano e os legisladores democratas.
Dados preliminares mostravam que a relação entre a renda e o pagamento de impostos de Trump flutuaram drasticamente de 2015 a 2020, durante sua primeira candidatura presidencial e subsequente mandato.
Trump e sua esposa Melania reivindicaram grandes deduções e perdas e pagaram pouco ou nenhum imposto de renda em vários desses anos. Agora, com a liberação das declarações fiscais, esses valores poderão ser auditados publicamente.
O presidente do Comitê, Richard Neal, solicitou as declarações em 2019, argumentando que o Congresso precisava vê-las para determinar se seria necessário algum tipo de regulamentação sobre os reembolsos presidenciais.
Os republicanos disseram que as declarações de impostos podem ser usadas como arma política e alertaram que os membros do partido que assumirem o painel no próximo mês enfrentarão pressão para seguir um caminho semelhante contra os democratas de alto perfil.
Trump, que assumiu o cargo em 2017, foi o primeiro candidato presidencial em décadas a não liberar seus impostos e processou o comitê em um esforço para mantê-los privados. A Suprema Corte decidiu em novembro a favor do comitê.
Em um relatório na semana passada, o comitê delineou suas conclusões a partir do exame dos documentos, dizendo que o órgão fiscalizador do país, o IRS, quebrou suas próprias regras ao não auditar Trump por três dos quatro anos enquanto ele era presidente.
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Octavio Jones/Reuters

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