Até outubro deste ano, Plenário afastou 11 magistrados e magistradas; ano passado 15 servidores foram afastados
O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou 11 magistrados e magistradas até outubro deste ano. Em 2023, o número de afastamentos chegou a 15, totalizando 26 magistrados apartados de suas funções em quase dois anos. A informação foi confirmada pelo CNJ nesta sexta-feira (8).
Os afastamentos de magistrados e magistradas podem ocorrer diante de uma infração disciplinar cometida pelos funcionários. Uma vez decretado o afastamento, o magistrado fica impedido de frequentar não apenas o local de trabalho, mas também utilizar dos benefícios que a função garante.
Casos de afastamento
No final do mês passado, a Polícia Federal deflagrou uma operação com o objetivo de investigar possíveis crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul.
A operação também tinha o intuito de cumprir 44 mandados de busca e apreensão. Além disso, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento das funções públicas dos servidores, a proibição de acesso às dependências de órgão público, a vedação de comunicação com pessoas investigadas e a colocação de equipamento de monitoramento eletrônico.
*Sob supervisão de Bruno Laforé
Fonte: CNN Brasil