A fim de planejar as ações pedagógicas durante o ano de 2023 e marcando a volta às aulas dos equipamentos geridos pela Secretaria da Cultura (Secult), que acontece na próxima segunda-feira (6/2), coordenadores e professores das unidades estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira (3/2), na Cidade do Saber, para a Jornada Pedagógica.
Como eixo norteador para ações e projetos culturais e educativos do ano, a pasta aborda o tema “Juntos por uma educação cultural, inclusiva e plural”. Presente na Jornada Pedagógica, a titular da Secult, Márcia Tude, falou sobre a importância do tema. “Tem a mesma proposta do que trazemos no Programa Cultura Todo Dia, que prevê o direito à cultura, inclusão e respeito à diversidade. Também está conectado ao Plano Municipal de Cultura e as metas da secretaria”, pontuou a gestora.
O planejamento foi conduzido pelo assessor pedagógico, Devson Luz, que explicou sobre o objetivo da ação. “A jornada é pensada para, de maneira conjunta com os educadores, promovermos uma formação compartilhada. Hoje, neste momento específico para os professores da Secult, nos debruçamos neste tema que conduzirá todas as nossas ações durante o ano”, afirmou.
Durante a Jornada Pedagógica, os arte-educadores puderam apresentar suas reflexões. Para Ismael Reis, professor de capoeira, o momento foi de fundamental importância, especialmente pelos assuntos abordados. “Falamos sobre a valorização da cultura local, como educador e educando podem aprender em conjunto e como nós podemos pensar ‘fora da caixinha’. É uma atividade que nos ajuda em nosso processo de aula”, avaliou.
Na quinta-feira (2/2), os professores da Secult participaram de forma integrada com os profissionais da Secretaria da Educação (Seduc), da abertura da Jornada Pedagógica, com conferência do professor português António Nóvoa, doutor em Ciências da Educação e História Moderna e Contemporânea.
Na segunda-feira, às 14h, no Teatro Cidade do Saber, também de forma integrada com a Seduc, os arte-educadores participarão da palestra de Itamar Vieira Junior, geógrafo, doutor em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e autor do romance “Torto Arado”, que venceu o Prêmio Leya e recebeu os prêmios Oceanos e Jabuti.