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Estrangeiros aquecem mercado imobiliário de luxo no Rio de Janeiro

Estrangeiros aquecem mercado imobiliário de luxo no Rio de Janeiro

Procura de imóveis no estado por investidores que moram fora do Brasil subiu 35% no primeiro semestre de 2023, aponta WhereInRio

De acordo com um levantamento realizado pela agência boutique de alto padrão WhereInRio, apesar do câmbio menos favorável, a procura de imóveis no estado por investidores que moram fora do Brasil subiu 35% no primeiro semestre de 2023.

Segundo o belga Frédéric Cockenpot, CEO da WhereInRio, além de norte-americanos e europeus, os russos também têm demonstrado interesse pelo mercado de imóveis no país devido à Guerra na Ucrânia e ao cenário mais hostil na Europa.

“O Brasil é um país muito receptivo com os russos. Alguns alugam imóveis para férias e outros compram apartamentos como forma de investimento”, afirma.

A agência registrou alta de 112% nas vendas em apenas um ano. Além disso, as locações de alto padrão cresceram 91%.

Cockenpot avalia que o aumento da procura começou durante a pandemia da covid-19, por conta da desvalorização do real após o período de lockdown.

“Os cartórios brasileiros implementaram a assinatura eletrônica, o que facilitou a compra de imóveis por muitos estrangeiros, que faziam todo o processo virtualmente, sem nem precisar vir ao país”, explica.

Além disso, o CEO da WhereInRio afirma que as altas taxas de juros no Brasil diminuíram a procura de brasileiros por imóveis com a piora nas condições de financiamento, mas disse que os estrangeiros “compensaram” essa baixa.

“Daqui para frente, tudo vai depender muito da evolução do câmbio. Se o dólar baixar e ficar próximo a R$ 4, é provável que a procura diminua por parte dos estrangeiros. Por outro lado, isso pode melhorar nossos negócios com brasileiros”, diz.

Ainda de acordo com Cockenpot, a grande maioria dos compradores estrangeiros da agência são investidores individuais ou fundos de investimento.

Os aluguéis por temporada da empresa são liderados pelos norte-americanos (35%), seguido dos europeus (25%), latino-americanos (25%) e russos (15%).

Já no mercado de compra e venda, os europeus são maioria (40%), seguido por norte-americanos (30%), brasileiros (20%), russos (5%) e outras nacionalidades (5%).

Fonte: CNN Brasil

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