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Governo de Milei ameaça tirar assistência social de quem participar de protestos

Governo de Milei ameaça tirar assistência social de quem participar de protestos

Anúncio foi feito pela ministra de Capital Humano da Argentina, Sandra Pettovello

Na Argentina, o governo de Javier Milei ameaçou tirar a assistência social de quem participar dos protestos, que estão marcados para essa quarta-feira (20).

O anúncio foi feito por meio de comunicado televisivo, nesta segunda-feira (18), pela ministra de Capital Humano Sandra Pettovello.

Pettovello disse que “todos aqueles que tenham promovido, instigado, organizado ou participado dos atos vão perder qualquer tipo de diálogo com o Ministério de Capital Humano”.

A ministra afirmou que por mais que a população tenha o direito de protestar, as pessoas precisam chegar aos seus locais de trabalho.

“Quem bloqueia, não recebe”, disse Pettovello citando uma frase que o presidente argentino Javier Milei disse anteriormente.

Pettovello fez um apelo às mães e pediu para que as mulheres não exponham seus filhos ao “calor e violência dos atos”.

A ministra argentina ainda prometeu aumentar em 50% o valor do cartão alimentar e disse que vai dobrar o benefício universal por filho.

Segundo o jornal La Nacion, uma manifestação deve acontecer nesta quarta-feira (20), em memória às vítimas dos protestos de 2001. Na época, o país vivia uma de suas piores crises econômicas e os argentinos tomaram as ruas de Buenos Aires. Pelo menos 39 pessoas morreram por causa da repressão policial.

Sanções contra manifestantes
O governo de Javier Milei anunciou na semana passada que aplicará sanções contra pessoas que bloquearem ruas parcial ou totalmente para protestar na Argentina. Segundo a Casa Rosada, a medida faz parte de um “protocolo para manutenção de ordem pública”.

Assim, serão aplicadas “sanções severas a todos aqueles que impeçam a circulação dos argentinos”, pontuou o porta-voz presidencial Manuel Ardoni.

Isso incluirá aqueles que efetivamente bloquearem as vias, transportarem as pessoas até lá e os organizadores e financiadores dos movimentos.

Fonte: CNN Brasil

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