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Mais de 9 mil civis morreram na guerra da Ucrânia, diz Kiev

Mais de 9 mil civis morreram na guerra da Ucrânia, diz Kiev


Desse total, 453 eram crianças, segundo balanço do governo ucraniano apresentado no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Em imagem de arquivo, mulher grávida é levada de maca após bombardeio a maternidade na cidade de Mariupol, em 9 de março de 2022. Ela e o bebê morreram depois.
Evgeniy Maloletka/AP
Mais de 9 mil civis morreram na Ucrânia desde o início da guerra no país, há quase o ano. Desse total, 453 eram crianças.
Os números são de um balanço do governo da Ucrânia apresentado nesta terça-feira (17) no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
“Não esqueceremos um só ato de tortura nem uma só vida tirada. Cada um dos criminosos será responsabilizado”, afirmou o chefe da delegação ucraniana em Davos, Adndriy Yermak.
Segundo ele, o levantamento contabiliza ainda 80 mil crimes cometidos pela Rússia desde que tropas do país invadiram a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.
Yermak pediu no Fórum um tribunal especial internacional para julgar líderes políticos russos e as reparações para a destruição causada pela guerra.
Pela contagem da Acnur, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para os direitos humanos, 7.000 civis morreram na guerra. A própria ONU, no entanto, reconhece que o número pode ser bem maior, já que não tem acesso a dados em algumas regiões da Ucrânia atualmente tomada por soldados russos.
Uma dessas regiões sem acesso é a cidade de Mariupol, no sul da Ucrânia, onde tropas russas promoveram um massacre, segundo relatos.
Localizada em um ponto estratégico para a Rússia – entre a saída para o mar e a Crimeia, península ucraniana anexada pelo governo do presidente russo, Vladimir Putin, em 2014 -, Mariupol foi uma das primeiras invadidas e conquistadas por Moscou.
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