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Milei anuncia acordo para que argentinos entrem nos EUA sem visto

Milei anuncia acordo para que argentinos entrem nos EUA sem visto

Em um movimento que reforça sua estratégia de alinhamento com os Estados Unidos, o governo do presidente argentino Javier Milei iniciou oficialmente o processo para integrar o Visa Waiver Program, iniciativa que permite a entrada de cidadãos estrangeiros em solo americano sem a necessidade de visto para viagens de curta duração.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (28), durante a visita da secretária de Segurança Nacional dos EUA, Kristi Noem, à Casa Rosada.

O encontro reforça a sintonia entre Milei e o governo republicano de Donald Trump, com quem o presidente argentino mantém proximidade ideológica.

Segundo comunicado divulgado pela Presidência da Argentina, “o gabinete do presidente informa que a República Argentina iniciou o processo de incorporação no Visa Waiver Program, que, ao terminar com êxito, permitirá que milhões de argentinos possam viajar aos EUA para turismo ou negócios sem necessidade de visto, posicionando a Argentina em um seleto grupo com este privilégio”.

Ainda assim, o governo argentino reconhece que a adesão não será imediata. Será necessário cumprir exigências rigorosas relativas a normas migratórias e segurança.

De acordo com o Departamento de Segurança Interna dos EUA, o programa permite que a maioria dos cidadãos dos países participantes permaneça em território americano por até 90 dias sem visto, desde que preencham previamente o formulário ESTA — Electronic System for Travel Authorization.

A solicitação do ESTA exige o pagamento de uma taxa de US$ 21 (cerca de R$ 114), muito inferior ao valor do visto convencional, que custa mais de R$ 1.000.

Hoje, 42 países integram o Visa Waiver Program. Na América Latina, apenas o Chile conseguiu se qualificar para o benefício. O Brasil chegou a iniciar negociações para entrar no programa durante os mandatos de Dilma Rousseff e Barack Obama, em 2011, mas as tratativas não avançaram. (Foto: reprodução redes sociais;

Fonte: G1

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