Visita faz parte do tour do pontífice por países da África. Na segunda (30), parte do palco onde ele rezará missa desabou. Papa Francisco acena pra dançarinos na chegada a Kinshasa, na República Democrática do Congo, em 31 de janeiro de 2023.
Vaticano via Reuters
O papa Francisco desembarcou na República Democrática do Congo (RDC) nesta terça-feira (31) para uma visita que destacará o custo humano de décadas de conflito no vasto país da África Central.
Francisco é o primeiro papa a visitar a RDC desde João Paulo 2º em 1985, quando o país ainda se chamava Zaire. Esta é a 5º viagem dele ao continente africano.
Cerca da metade dos 90 milhões de habitantes do país africano são católicos romanos.
Francisco chega à República Democrática do Congo em meio a um forte conflito no leste do país, que é rico em minerais mas tem milhões de pessoas deslocadas por combates internos e na pobreza.
O papa revelou planejava visitar a região, mas a agenda teve de ser cancelada por riscos à segurança do pontífice.
“Eu queria ir para Goma (cidade no leste) mas não podemos por causa da guerra”, disse o papa a repórteres durante seu voo.
Após participar de uma cerimônia de boas-vindas e de um encontro com o presidente do país, Felix Tshisekedi, o pontífice de 86 anos também tinha na agenda desta terça um discurso para autoridades, diplomatas e representantes da sociedade civil.
Na quarta-feira, ele celebrará uma missa e se encontrará com vítimas da violência no leste do país, marcado por confrontos recorrentes entre rebeldes do grupo M23 e tropas do governo.
O palco montado para uma missa em um estádio que Francisco fará na quinta-feira (2) desabou parcialmente por conta das fortes chuvas, segundo informaram autoridades de Kinshasa. O governo afirmou que já está reconstruindo o palco.
Militar vigia multidão nas proximidades do aeroporto de Kinshasa, na República Democrática do Congo, que foram ver o papa Francisco, em 31 de janeiro de 2023.
Luc Gnago/ Reuters
“É a primeira vez que o vejo sem ser pela televisão. É um momento de alegria”, disse Alain Difima, um padre católico que passou horas esperando a chegada do papa no aeroporto.
A República Democrática do Congo tem alguns dos depósitos mais ricos do mundo em diamantes, ouro, cobre, cobalto, estanho, tântalo e lítio, mas seus abundantes recursos minerais têm alimentado conflitos entre milícias, tropas do governo e invasores estrangeiros.
A mineração também tem sido associada à exploração desumana dos trabalhadores e à degradação ambiental.
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