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Dólar opera em queda, abaixo de R$ 5,40

Dólar opera em queda, abaixo de R$ 5,40


No dia anterior, a moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,01%, vendida a R$ 5,4523. Cédulas de dólar
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O dólar opera em forte queda nesta quinta-feira (5), com investidores ainda atentos ao anúncio de medidas econômicas pelo novo governo.
Às 9h30, a moeda norte-americana caía 1,26%, vendida a R$ 5,3836. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 0,01%, vendida a R$ 5,4523, renovando a máxima desde 22 de julho de 2022 (R$ 5,4977). Com o resultado, a moeda acumula alta de 3,30% no ano.
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No início do dia, os investidores repercutiam declaração feita pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), na terça-feira (3) de que pretendia discutir a “antirreforma” da Previdência, em referência às regras aprovadas em 2019.
Na quarta, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou que “não há nenhuma proposta sendo analisada ou pensada” em relação a mudanças nas regras de aposentadorias e pensões.
Além disso, os investidores permanecem de olho nas sinalizações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na segunda-feira, ele afirmou que buscará uma “harmonização” entre a política fiscal (contas públicas) e monetária (definição de juros pelo Banco Central).
Haddad também afirmou que o Ministério enviará, no primeiro semestre, proposta de uma nova âncora fiscal para as contas públicas, substituindo o teto de gastos.
Na terça, o secretário-executivo do ministério, Gabriel Galípolo, disse à GloboNews que Haddad deve encaminhar ao presidente Lula até a próxima semana o que chamou de “plano de voo” para reduzir o déficit deste ano.
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O IBGE divulgou nesta quinta-feira que a produção industrial caiu 0,1% em novembro. Mas o setor ainda se encontra 2,2% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18,5% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.
No cenário externo, o Federal Reserve (BC dos EUA) divulgou a ata da reunião em que aumentou em 0,50 ponto percentual o referencial de sua taxa de juros para o intervalo de 4,25% a 4,5% ao ano, elevando o custo de crédito para seu maior nível desde 2007.
Todos as autoridades presentes na reunião de política monetária do Federal Reserve de 13 a 14 de dezembro concordaram que o banco central dos Estados Unidos deveria diminuir o ritmo de seus aumentos agressivos da taxa básica de juros, permitindo que o custo do crédito continue a ser elevado para controlar a inflação, mas de maneira gradual para limitar riscos ao crescimento econômico.
“A maioria dos participantes (da reunião) enfatizou a necessidade de manter a flexibilidade e a opção ao mudar a política monetária para uma postura mais restritiva”, disse a ata.
Agora, os agentes econômicos aguardam o relatório mensal de empregos do Departamento de Trabalho, que será divulgado nesta sexta-feira e será um fator importante na próxima decisão de fevereiro do Fed.
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