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Dólar opera em queda, mas acima de R$ 5,40

Dólar opera em queda, mas acima de R$ 5,40


No dia anterior, moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 1,75%, vendida a R$ 5,4520. Cédulas de dólar
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O dólar opera em queda nesta quarta-feira (4), com investidores atentos ao anúncio de medidas econômicas pelo novo governo e suas consequências para a saúde das contas públicas.
Às 9h02, a moeda norte-americana caía 0,26%, vendida a R$ 5,4379. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em alta de 1,75%, vendida a R$ 5,4520 – maior cotação desde 22 de julho de 2022 (R$ 5,4977). Com o resultado, a moeda acumula alta de 3,3% no ano.
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Ibovespa volta a cair após Lupi falar em rever reforma da previdência
Os investidores repercutem declaração feita pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, de que pretende discutir a “antirreforma” da Previdência, em referência às regras aprovadas em 2019.
“Quero formar comissão quadripartite (…) com uma representação dos sindicatos patronais, com sindicatos dos empregados, com sindicatos dos aposentados e com governo, nós precisamos discutir com profundidade o que foi essa antirreforma da previdência, discutir com números e com profundidade”, disse.
Os investidores permanecem de olho nas sinalizações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na segunda-feira, ele afirmou que buscará uma “harmonização” entre a política fiscal (contas públicas) e monetária (definição de juros pelo Banco Central).
Haddad também afirmou que o Ministério da Economia enviará, no primeiro semestre, proposta de uma nova âncora fiscal para as contas públicas, substituindo o teto de gastos.
Na terça, o secretário-executivo do ministério, Gabriel Galípolo, disse à GloboNews que Haddad deve encaminhar ao presidente Lula até a próxima semana o que chamou de “plano de voo” para reduzir o déficit deste ano.
Secretário-executivo do Ministério da Fazenda diz que reforma tributária é necessária
Entre as declarações e ações do novo governo que repercutiram de forma negativa nos últimos dias está a menção de Lula ao teto de gastos em seu discurso de posse — o presidente chamou o mecanismo de “estupidez” e disse que ele seria revogado.
Já o anúncio da prorrogação da isenção de impostos federais sobre os combustíveis e a determinação do presidente de revogar os processos de privatização de oito estatais, entre elas os Correios, também foram mal recebidos pelo mercado.
Por que há desconfiança do mercado financeiro em relação a Lula?
No cenário externo, o Federal Reserve (BC dos EUA) divulga nesta quarta a ata da próxima reunião que pode trazer uma promessa de que os juros continuarão subindo neste ano, mas a um ritmo mais lento e talvez apenas por mais 0,75 ponto percentual.
A atividade empresarial da zona do euro contraiu menos do que inicialmente se pensava no final do ano passado, sugerindo que a recessão do bloco pode não ser tão profunda quanto se temia.
Além disso, dados preliminares mostraram que a inflação na França recuou em dezembro de um recorde no mês anterior, dando seguimento a uma série de dados encorajadores como a melhora dos números de indústria da zona do euro e a desaceleração da inflação na Alemanha.
Isso significa que os preços estão desacelerando mais rápido do que o esperado, o que alivia a pressão sobre os consumidores e empresas.
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