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Eva Kaili foi presa no domingo (11) acusada de corrupção e participação em organização criminosa. Caso é inédito no Legislativo da União Europeia. Foto de arquivo de 7 de dezembro de 2022 mostra a vice-presidente do Parlamento Europeu, Eva Kaili, durante cerimônia. Ela seria uma das pessoas presa preventivamente em investigação de corrupção.
Eric Vida;/European Parliament/AFP
A Grécia congelou propriedades no país pertencentes à vice-presidente do Parlamento Europeu, Eva Kaili, que foi presa na sexta-feira (9) acusada de lavagem de dinheiro e corrupção envolvendo o Catar, disse uma fonte do governo local à agência de notícia Reuters nesta segunda-feira (12).
Além de Kaili, outras três pessoas também foram presas e acusadas de “participação em organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção”, disseram os promotores responsáveis pelo caso, da Justiça da Bélgica, em comunicado no domingo (11).
A suspeita, segundo a investigação, é de que Kalil e os outros três acusados repassavam propina e presentes a deputados do Parlamento Europeu – que tem legisladores de todos os países da União Europeia. Ainda não está clara qual a relação que membros do governo do Catar tinham com o suposto esquema.
O caso é inédito no Legislativo do bloco europeu.
A Promotoria belga não divulgou o nome dos acusados, mas uma fonte próxima ao caso afirmou que Kaili, deputada socialista da Grécia, estava entre eles. A assessoria da vice-presidente não havia se manifestado sobre o caso até a última atualização desta notícia.
Já o Parlamento Europeu disse apenas que suspendeu Kaili de suas funções.
O partido socialista grego PASOK, ao qual Kaili pertencia, afirmou ter expulsado da deputada da sigla.
