Terremoto de magnitude 7,8 provocou tremores secundários e foi sentido em outros países; número de mortos já ultrapassa os 25 mil. Trabalhos de resgate em Iskenderun, na Turquia, em 10 de fevereiro de 2023
Yagiz Karahan/Reuters
Mais de 60 pessoas foram resgatadas nas últimas 24 horas sob escombros, cinco dias depois de terremoto abalar regiões na Turquia e na Síria. Mas as esperanças de que vida seja encontrada sob os escombros deixados pelo tremor de magnitude 7,8 diminuem a cada minuto.
Já são mais de 25 mil mortos em decorrência do terremoto de segunda-feira (6) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima esse número pode chegar a 40 mil.
Durante a madrugada, uma idosa de 70 anos e um garoto de 9 foram resgatados em Kahramanmaras. Já na cidade de Diyarbakir, leste do território turco, uma mulher de 55 foi retirada dos destroços. Também hoje, outra sobrevivente, resgatada na sexta-feira em Kirikhan, morreu no hospital.
São poucos os esforços de socorro que ainda resultam em sucesso. Em Antakya, um exemplo: resgatistas retiraram Arda Can Ovun, de 13 anos, das ruínas de um prédio depois 128 horas.
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Por toda a região devastada, pessoas ainda esperam notícias de entes queridos desaparecidos. Soner Zamir e Svede Nur Zamir estavam de joelhos, neste sábado, em frente ao prédio onde seus pais e avós moravam.
“Algumas pessoas saíram ontem, mas agora não há mais esperança. Este prédio está muito destruído para haver vida”, disse Zamir.
No sul da cidade, um comboio de seis vans brancas com sirenes e luzes verdes do Serviço de Transporte Funerário pôde ser visto trafegando lentamente pelas estradas rurais na noite da sexta-feira. Em uma das vilas, Hasan Kunduru disse que ao menos nove corpos haviam sido encontrados.
“Não houve socorro. Nós estamos fazendo sozinhos e com nossas próprias mãos”, disse.
Síria
Em Kahramanmaras, perto do epicentro no sudeste da Síria, foram vistas menos operações resgate em meio às pilhas de concreto quebrado, casas derrubadas e prédios de apartamentos destruídos.
O enclave rebelde do noroeste do país foi a região que sofreu os piores danos pelo terremoto, mas lá os esforços de socorristas são dificultados pela guerra civil que já dura mais de uma década.
Pouca ajuda conseguiu entrar no território, mesmo depois de o governo de Damasco ter dito que permitiria a comboios que cruzassem as linhas de frente. Muitos moradores dessa região já haviam sido deslocados de outras partes do país em decorrência da guerra, e agora estão sem teto novamente.
“No primeiro dia, dormimos nas ruas. No segundo dia, dormimos em nossos carros. Depois, dormimos nas casas de outras pessoas”, disse Ramadan Sleiman, de 28 anos, cuja família havia fugido do leste da Síria para a cidade de Jandaris, gravemente danificada no terremoto.
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