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Ufal diz que vai fechar Restaurante Universitário por falta de verbas

Ufal diz que vai fechar Restaurante Universitário por falta de verbas


Reitor Josealdo Tonholo anunciou que não terá comida no RU com o bloqueio de recursos que seriam repassados pelo MEC. Alunos da Ufal passaram mal após refeição ofertada
Ascom/Ufal
Diante do bloqueio de verbas que seriam repassadas pelo Ministério da Educação (MEC) a instituições de ensino superior da rede federal, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) anunciou que vai fechar o Restaurante Universitário por falta de dinheiro para manter as atividades e a compra de comida.
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A informação foi repassada pelo reitor da universidade, Josealdo Tonholo, no Instagram da Ufal, na noite de quarta-feira (7).
“Infelizmente alguma medidas devem ser tomadas, como o fechamento do Restaurante Universitário por absoluta falta de comida; provavelmente teremos problemas com o pagamento de bolsas, com o pagamento de fornecedores e, assim que a nossa universidade tiver a informação segura sobre o repasse , sobre a recomposição do orçamento, nossa equipe vai estar preparada para tomar as decisões e as ações necessárias”, disse o reitor Josealdo Tonholo.
O governo federal anunciou no fim de novembro um novo bloqueio no Orçamento de 2022. Dessa vez, de R$ 5,7 bilhões. Um dos fatores que têm levado os gastos do governo para perto do limite do teto é o aumento das despesas obrigatórias, que são, por exemplo, pagamento de salários de servidores, gastos previdenciários e gastos com com assistência social.
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Ao longo do ano, já foram contingenciados R$ 15,3 bilhões. Os bloqueios atingem os ministérios (Saúde e Educação estão entre os maiores afetados), que deixam de receber parte da verba prevista inicialmente.
De acordo com o Tonholo, o orçamento de 2022 é o mesmo que o do ano de 2011. “se não bastasse o bloqueio, a última informação que tivemos do Ministério da Economia é que mesmo aqueles recursos que já tenham sido empenhados, correm o risco de não serem pagos ainda nesse exercício, nos colocando em completa vulnerabilidade”, disse.
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