Durante o dia, diversas pessoas subiram e caíram de pontos altos para tentar ver a passagem do ônibus de outro ângulo ou somente para comemorar a vitória da seleção. Vídeos mostram argentinos se envolvendo em acidentes na comemoração da vitória na Copa
Vídeos de torcedores da Argentina caindo de postes de semáforos, telhados, árvores e outros pontos altos foram divulgados em redes sociais nesta terça-feira (20).
O time argentino campeão do mundo chegou na madrugada ao aeroporto de Ezeiza, perto de Buenos Aires. A equipe começou a desfilar em um ônibus aberto pelas vias da cidade.
Durante o dia, diversas pessoas subiram e caíram de pontos altos para tentar ver a passagem do ônibus de outro ângulo ou somente para comemorar a vitória da seleção.
Ao todo, oito pessoas ficaram feridas. De acordo com o chefe do serviço de emergência médica, Alberto Crescenti, elas sofreram politraumatismo ou fratura de braços ou pernas por subirem em semáforos ou outros lugares “onde não se deve subir”.
No domingo, a Argentina ganhou a Copa do Catar e, assim, se tornou tricampeã do mundo.
Multidão se reúne no dia 20 de dezembro de 2022 na região do Obelisco, em Buenos Aires, na Argentina, à espera dos campeões mundiais
g1
Sobrevoo de helicóptero
Os jogadores deixaram o ônibus em que desfilaram em carreata para sobrevoar a cidade de helicóptero, já que a grande aglomeração de pessoas impediu que a comemoração dos jogadores continuasse por terra.
“Os campeões do mundo estão sobrevoando todo o percurso em helicópteros porque ficou impossível continuar por terra diante da explosão de alegria popular. Continuemos celebrando em paz e mostrando nosso amor e admiração”, escreveu no Twitter Gabriela Cerruti, porta-voz da Presidência da Argentina.
Carreata ia para o obelisco
A carreata partiu pouco antes do meio-dia da sede da Associação de Futebol Argentino (AFA), em Ezeiza, e tinha como destino o Obelisco, na Avenida 9 de Julio, ponto de encontro dos torcedores no centro da capital.
Mas depois de quase cinco horas de uma viagem muito lenta, os jogadores e a taça tiveram que subir em helicópteros para sobrevoar a cidade.
Torcedores se aglomeram em cima de uma marquise para ver o ônibus com a seleção campeã da Copa do Mundo de 2022, em Buenos Aires, na Argentina, em 20 de dezembro de 2022.
Cristina Sille/ Reuters
“Não nos deixam chegar para saudar todas as pessoas que estavam no Obelisco, os mesmos órgãos de segurança que nos escoltavam não nos permitiram continuar. Mil desculpas em nome de todos os jogadores campeões. Uma pena”, escreveu no Twitter Claudio Tapia, presidente da AFA, que acompanhou a carreata com o elenco da seleção.
Embora as pessoas tivessem mostrado decepção pelo fato de os jogadores não terem entrado no centro de Buenos Aires, elas continuaram comemorando a vitória nas ruas.
“Gostaria que tivesse terminado de outra forma. O que poderia acontecer foi subestimado. Só uma pessoa que não sabe o que é o futebol para o povo argentino poderia pensar que isso não era possível. Se tivesse sido organizado, poderia ter sido feito de outra forma”, disse Román García, funcionário público de 38 anos.
Vitória em momento complicado
Para muitos, o tricampeonato mundial da ‘Albiceleste’ foi uma grande alegria em meio a ao complicado momento do país.
“Estou muito feliz que o time tenha vencido. É muito importante para o nosso país. Tirando os momentos ruins, é um ano que vamos começar com a vitória da Argentina e isso nos faz sentir bem”, disse Marta Acosta, de 35 anos.
“Vivemos uma crise econômica há vários anos, isso é um fôlego e um ânimo também. Ver a Argentina vencer uma Copa do Mundo sendo tão jovem é uma bênção”, disse à AFP Lautaro Rodríguez, 21 anos.
Festa de milhões
Mais de 5 milhões de pessoas se reuniram ao longo do trajeto da carreata, inicialmente programada para percorrer 70 quilômetros, segundo uma fonte da Prefeitura de Buenos Aires.
É a maior manifestação já vista na capital argentina, segundo a imprensa local.
Muitas pessoas de outras cidades, como Bariloche (na Patagônia, ao sul), ou de Rosário, terra de Messi e Ángel Di María, e dos municípios da periferia de Buenos Aires foram à capital para participar das comemorações.
O governo argentino decretou feriado nacional para facilitar a participação do povo na festa.
“Vou ao Obelisco porque a Argentina ganhou. Faziam 36 anos que não ganhava. Eu tinha seis anos quando ganhou em 1986. Não posso explicar com palavras, só com emoção”, disse Paola Zattera, uma funcionária pública de 43 anos.
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