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Vladimir Putin e Xi Jinping conversam por videoconferência; Putin diz que espera visita de Xi em 2023

Vladimir Putin e Xi Jinping conversam por videoconferência; Putin diz que espera visita de Xi em 2023


Ato seria uma demonstração pública de solidariedade de Pequim em meio à difícil campanha militar da Rússia na Ucrânia. Xi disse que a China está pronta para aumentar a cooperação estratégica com a Rússia Os líderes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, conversam durante cúpula de líderes regionais no Uzbequistão, em 15 de setembro de 2022.
Kremlin Pool via AP
O presidente russo Vladimir Putin disse, nesta sexta (30), que espera que o presidente chinês Xi Jinping faça uma visita de Estado à Rússia na primavera de 2023, no que seria uma demonstração pública de solidariedade de Pequim em meio à difícil campanha militar da Rússia na Ucrânia.
Em comentários introdutórios de uma videoconferência entre os dois líderes transmitida pela televisão estatal, Putin disse: “Esperamos você, caro senhor presidente, querido amigo, esperamos você na próxima primavera em uma visita de Estado a Moscou”.
Ele disse que a visita “demonstraria ao mundo a proximidade das relações russo-chinesas”.
Falando por cerca de oito minutos, Putin disse que as relações Rússia-China estão crescendo em importância como um fator de estabilização e que ele pretende aprofundar a cooperação militar entre os dois países.
Em uma resposta que durou cerca de um quarto do tempo, Xi disse que a China está pronta para aumentar a cooperação estratégica com a Rússia no contexto do que chamou de situação “difícil” no mundo como um todo.
A relação entre a Rússia e a China, que os dois lados saudaram como uma parceria “sem limites”, assumiu grande importância desde que Moscou enviou suas forças armadas à Ucrânia em 24 de fevereiro.
Embora os países ocidentais tenham imposto sanções sem precedentes à Rússia, a China se absteve de condenar a campanha militar de Moscou, enfatizando a necessidade de paz.
As exportações de energia da Rússia para a China aumentaram significativamente desde a eclosão do conflito, com a Rússia agora sendo o maior fornecedor de petróleo da China.
No entanto, até agora Pequim tem tomado cuidado para não fornecer o tipo de apoio material direto que poderia provocar sanções ocidentais contra a China.
Em uma cúpula em setembro no Uzbequistão, Putin reconheceu as “preocupações” de seu colega chinês sobre a situação na Ucrânia.

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